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Jungmann chama de 'desastre' e 'equívoco criminoso' liberação da cadeia de ex-braço-direito de Fernandinho Beira-Mar

Por Redação


Ministro da Segurança Pública comunicou soltura irregular de Leomar Oliveira Barbosa, que estava preso em penitenciária de Goiás. Leomar agora é considerado foragido da Justiça. Jungmann durante evento no Rio de Janeiro na semana passada
Marco Antônio Martins/G1
O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira (13) que a soltura da cadeia de Leomar Oliveira Barbosa, apontado como ex-braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar, foi um “desastre” e um “equívoco criminoso”.
Leomar deixou uma penitenciária em Formosa (GO) no dia 4 de julho, depois de conseguir um alvará de soltura com relação a uma de suas condenações na Justiça. No entanto, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do estado, ele não poderia ter saído, porque é condenado em outros processos. Agora, é considerado foragido da Justiça.
A DGAP também informou que “determinou o imediato afastamento do responsável pelo cartório e dos servidores encarregados de fazer as consultas de praxe”. Além disso, o órgão abriu uma sindicância para apurar os fatos.
“Eu acho um desastre [a soltura]. Se isso, tendo ocorrido, é um equívoco, no meu ponto de vista, criminoso”, afirmou Jungmann.
“E tem que se identificar quem sãos os responsáveis e puní-los, porque é inaceitável você prender, e ter uma grande dificuldade para prender, nunca é fácil, um bandido como esse, e ele ser solto por um equívoco. É difícil até de acreditar. Mas de todo jeito tem que ser averiguado e punir os responsáveis”, completou o ministro.
A defesa de Leomar afirmou que ele saiu do presídio de forma lícita e negou participação dele com a facção criminosa de Beira-Mar.
Ex-braço-direito de Fernandinho Beira-Mar solto de cadeia por erro não deseja se entregar
Prisão
Em uma operação de 2011, a Polícia Federal descobriu uma nova rota do tráfico internacional que passa por dentro do Pantanal. Na ocasião, foram apreendidos dois aviões e mais de 6 mil cartuchos de munição de fuzil 762 – metralhadoras automáticas de uso exclusivo das Forças Armadas – que estavam escondidos em uma fazenda. As investigações apontaram que o arsenal pertencia a Leomar.
Reportagem do Jornal Nacional revelou que o fazendeiro que cedeu a propriedade para esconder a munição levou aos policiais até o local. Ele desenterrou os tambores onde estavam os projéteis. A propriedade fica em Barão de Melgaço, a 110 quilômetros de Cuiabá, em uma região alagada do Pantanal.

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